Empregada de várias maneiras para garantir que as atividades no agronegócio sejam lucrativas e sustentáveis a longo prazo, a viabilidade econômico-financeira é mais uma das ferramentas primordiais para uma gestão financeira eficaz.
Em qualquer que seja o tipo de negócio, a viabilidade econômico-financeira refere-se à capacidade de um projeto ou negócio de gerar lucro e sustentar-se economicamente a longo prazo. Em termos simples, é a análise e avaliação da capacidade de uma iniciativa de atingir seus objetivos financeiros de forma eficaz e sustentável.
Desta forma, é essencial que no processo estejam envolvidos a análise de custos, das receitas esperadas, dos fluxos de caixa, dos investimentos necessários e dos riscos associados para determinar se a atividade ou investimento é viável do ponto de vista financeiro, garantindo que o projeto seja capaz de cobrir seus custos, gerar lucro e continuar operando a longo prazo.
Quando falamos desta ferramenta aplicada no agronegócio, podemos pensar nela aplicada de duas formas: rotineira ou de investimento.
Enquanto a viabilidade econômico-financeira rotineira normalmente tem maior foco na sustentabilidade das operações no curto e médio prazo, a de investimento tende a avaliar a rentabilidade e o retorno sobre o investimento de projetos de maior escala e por consequência de maior impacto a longo prazo.
Viabilidade econômico-financeira rotineira e de investimento
A viabilidade econômico-financeira aplicada de forma rotineira refere-se a análise das unidades de negócios (fazendas), das diferentes culturas cultivadas e atividades secundárias ou não essenciais, como por exemplo a pecuária ou prestação de serviços de armazenagem para terceiros. O intuito é o acompanhamento constante do resultado efetivo de cada uma destas operações, bem como o seu planejamento para que unidades ou áreas rentáveis recebam os recursos necessários à sua evolução e, principalmente, para evitar que unidades ou áreas não rentáveis deixem de drenar recursos de outras unidades.
Por outro lado, a viabilidade econômico-financeira de investimento está relacionada à análise de projetos de longo prazo que muitas vezes requerem um investimento inicial significativo, como por exemplo a compra de terras, construção de infraestrutura, investimento em tecnologia ou expansão das operações existentes.
Ao ser aplicada para análises de investimento, o processo deverá conter informações detalhadas dos fluxos de caixa projetados ao longo do tempo, considerando não apenas os custos iniciais, mas também os custos operacionais contínuos e as receitas esperadas ao longo da vida útil do projeto. Além disso, é importante considerar fatores de risco, como flutuações de preços de commodities, condições climáticas adversas e volatilidade do mercado.
Ambas as modalidades devem ser desenvolvidas de forma clara e com possibilidades de cenários mais conservadores e realistas, auxiliando em uma tomada de decisão assertiva.
7 passos importantes para um projeto de viabilidade econômico-financeira
Para construir um projeto coerente e sustentável é necessário considerar diversos aspectos e realizar várias etapas. Confira abaixo 7 passos importantes para a elaboração de um projeto de viabilidade econômico-financeira no agronegócio:
1. Levantamento das informações: reúna todos os dados relevantes sobre o projeto, incluindo custos de produção, preços de mercado, demanda do consumidor, concorrência, condições climáticas, disponibilidade de recursos e regulamentações governamentais. Neste primeiro passo, ter um fluxo de caixa estruturado é fundamental.
2. Definição de objetivos: estabeleça objetivos claros e mensuráveis para o projeto, como retorno sobre o investimento (ROI), lucro líquido esperado, margem de lucro, período de recuperação do investimento e outros indicadores financeiros relevantes.
3. Análise de mercado: avalie o mercado-alvo de cada projeto, identificando oportunidades e ameaças, analisando tendências de mercado, comportamento do consumidor, sazonalidade e potencial de demanda.
4. Estudo de viabilidade: realize uma análise detalhada dos custos e receitas esperadas, incluindo estimativas de custos de produção, investimentos iniciais, despesas operacionais, preços de venda, volume de vendas e projeções do fluxo de caixa.
5. Avaliação de investimentos: avalie a viabilidade financeira do projeto comparando os custos e benefícios esperados. Leve em consideração os principais indicadores, como Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Payback Period (período de retorno do investimento) e Índice de Lucratividade.
6. Análise de riscos: identifique e avalie os riscos potenciais associados ao projeto, como flutuações de preços, volatilidade do mercado, eventos climáticos adversos, regulamentações governamentais e outros fatores que possam afetar a rentabilidade e sustentabilidade do negócio.
7. Plano de ação e monitoramento: por fim, desenvolva um plano de ação detalhado com metas, estratégias e atividades específicas para alcançar os objetivos financeiros que foram determinados. Além disso, é importante estabelecer mecanismos de monitoramento e controle para acompanhar o desempenho do projeto ao longo do tempo e realizar ajustes conforme necessário.
Além destes passos, é importante ressaltar que a viabilidade econômico-financeira no agronegócio deve ser desenvolvida por unidade de negócio, ou seja, cada atividade dentro da operação deve ser analisada separadamente quanto à sua capacidade de gerar lucro e sustentar-se financeiramente. Isso envolve dividir a operação em unidades menores, como por exemplo por diferentes culturas, realizando uma análise financeira específica para cada uma delas.
Essa abordagem permite uma avaliação mais precisa do desempenho econômico-financeiro de cada parte do negócio, identificando áreas de maior rentabilidade e oportunidades de melhoria com base em dados concretos e detalhados.
Outro ponto relevante é que ao analisar a viabilidade econômico-financeira por unidade de negócio, os produtores podem entender melhor a dinâmica de cada segmento de sua operação, otimizando os recursos disponíveis para maximizar os retornos sobre o investimento, o que contribui para uma gestão mais eficaz e sustentável do negócio como um todo.
As vantagens obtidas com a viabilidade econômico-financeira
Assim como as demais ferramentas para a gestão financeira no agronegócio que já citamos em conteúdos anteriores, a viabilidade econômico-financeira oferece inúmeras vantagens, como:
- Tomada de decisões fundamentadas e assertivas;
- Desenvolvimento de estratégias para maximizar o crescimento do negócio e potencializar os recursos;
- Minimização de riscos relacionados a perdas financeiras;
- Maximização de oportunidades com crescimento exponencial;
- Melhoria na eficiência operacional e maior produtividade;
- Sustentabilidade financeira a longo prazo.
Sendo assim, podemos dizer que essa é uma ferramenta necessária para a construção de uma base sólida para a tomada de decisões, gestão eficaz dos recursos e um crescimento sustentável do negócio.
Uma gestão financeira bem estruturada
Para a realização da gestão financeira eficaz é importante que seu negócio seja estruturado em bases sólidas contando com ferramentas e metodologias como:
- Cadastro do produtor rural;
- Fluxo de caixa;
- Diagnóstico econômico-financeiro;
- Planejamento orçamentário;
- Viabilidade econômico-financeira.
Desta forma, um negócio com governança e inteligência atua com diferentes ferramentas para a gestão financeira, fazendo com que todas estejam interligadas, fornecendo dados importantes para tomadas de decisões coerentes.
Para obter uma gestão financeira completa e bem estruturada, alcançando resultados positivos em seu agronegócio, a CCAB Projetos, por meio de ferramentas, metodologias e uma equipe multidisciplinar, realiza uma análise precisa da situação financeira de seu negócio, atuando com soluções para todas as etapas necessárias para o desenvolvimento de um projeto de viabilidade econômico-financeira claro, sólido e com informações detalhadas para que você possa tomar decisões de forma transparente e objetiva.
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Por definição, o planejamento estratégico é uma das etapas presentes em um processo de gestão e que é responsável por estabelecer objetivos a longo prazo e estruturar ações para alcançá-los.
Ainda, pode-se dizer que o planejamento estratégico é fundamental para orientar decisões de forma assertiva dentro de todo e qualquer tipo de negócio, maximizando oportunidades e minimizando possíveis riscos.
Quando aplicado no agronegócio ele passa a ser uma ferramenta crucial para garantir a sustentabilidade e crescimento, apresentando análises detalhadas do mercado para uma gestão eficaz de custos, riscos e investimentos, possibilitando uma visão geral da situação atual do negócio e desenvolvimento de projeções futuras a curto, médio e longo prazo, traçando metas e mudanças necessárias para alcançar os objetivos de forma saudável.
Por que ter um planejamento estratégico?
Dentro de uma empresa, seja qual for o segmento, existem diversos planejamentos estratégicos, cada qual com seu objetivo de acordo com o setor e necessidades do negócio. Desta forma, para um planejamento eficaz, é indispensável que seja coletado o maior número de dados e informações sobre histórico da empresa, podendo ter uma análise completa das operações e evolução dos indicadores para tomadas de decisões futuras com projeções que proporcionarão vantagens, como:
- Possibilidade de alocar recursos de forma eficaz;
- Identificação de oportunidade de melhorias na gestão de custos;
- Desenvolvimento de estratégias para gestão e mitigação de riscos, como condições climáticas, flutuações de preços, regulamentações, etc.;
- Diversificação e otimização da receita;
- Redução de desperdícios.
Alguns pontos importantes devem ser considerados no momento da construção do planejamento estratégico, incluindo principalmente as especificidades que o agronegócio demanda, como por exemplo:
Fatores externos: condições climáticas, variações sazonais, preços de commodities, políticas governamentais e volatilidade de mercado.
Ciclos de produção: programação de plantio e colheita, gerenciamento de estoques e planejamento de vendas para maximizar os lucros.
Gestão de terras e recursos naturais: práticas sustentáveis de uso da terra, conservação de recursos naturais e adoção de tecnologias para aumentar a produtividade e minimizar impactos.
Riscos específicos do agronegócio: medidas de gestão de riscos específicos, como doenças, pragas e desastres naturais.
Os níveis do planejamento estratégico
Para que o planejamento seja preciso e resulte em um bom desempenho para o negócio, três pilares ou níveis devem ser considerados:
Planejamento operacional
É a base do planejamento estratégico e é realizado com metas a curto prazo. Este nível está diretamente ligado à execução das atividades diárias no agronegócio, reunindo questões práticas e imediatas, como programação de tarefas, alocação de pessoal, gerenciamento de estoques e controle de qualidade.
Planejamento tático
Utilizado para definição de metas a médio prazo, o planejamento tático é uma evolução do planejamento operacional. Nele são determinadas ações como alocações de recursos, implementação de políticas organizacionais, modelos de gestão, etc..
Planejamento estratégico
O mais importante dos pilares. Desenvolvido para planejamento a longo prazo, nele são definidos os objetivos, metas e ações para a sustentabilidade do negócio.
Fluxo de caixa e planejamento estratégico como ferramentas que se complementam
Anteriormente, explicamos sobre o fluxo de caixa e a sustentabilidade financeira no agronegócio, mostrando como ele pode ser uma ferramenta indispensável para o crescimento do negócio. Mas, você sabia que o fluxo de caixa e o planejamento estratégico estão diretamente ligados?
A partir das informações obtidas durante o desenvolvimento do fluxo de caixa, é possível determinar ações específicas no planejamento estratégico para potencializar o negócio, como:
Avaliação de viabilidade: ao projetar os fluxos de entrada e saída de dinheiro associados a diferentes iniciativas estratégicas, a empresa pode determinar se essas estratégias são financeiramente sustentáveis e podem contribuir para a realização dos objetivos estratégicos.
Alocação de recursos: ao entender as fontes e usos de caixa associadas a diferentes áreas de negócio, projetos ou investimentos, a empresa pode priorizar alocar recursos onde eles terão o maior impacto estratégico e retorno financeiro.
Gerenciamento de riscos: possibilidade de se antecipar e planejar para períodos de fluxo de caixa negativo, garantindo que haja recursos suficientes para cumprir as obrigações financeiras e manter as operações durante tempos difíceis.
Monitoramento e controle: durante a implementação das estratégias do planejamento estratégico, o fluxo de caixa é monitorado para garantir que as projeções financeiras estejam alinhadas com as expectativas, onde qualquer desvio significativo entre o fluxo de caixa real e o projetado pode indicar a necessidade de ajustes nas estratégias ou nos planos de ação.
Desempenho: o fluxo de caixa fornece dados chave para a avaliação de desempenho do negócio e validação de assertividade nas ações executadas no planejamento.
5 passos para obter um planejamento estratégico assertivo
Para ter assertividade e clareza em cada uma das ações e passos a serem seguidos, o planejamento estratégico no agronegócio deve conter e seguir alguns passos básicos:
- Levantamento de todos os dados do negócio, mapeando atividades, processos, operações e resultados;
- Determine quais as suas metas e objetivos de negócio;
- Trace quais as ações necessárias para alcançar os resultados que espera;
- Estabeleça prazos e monitore o desenvolvimento de cada ação;
- Conte com uma equipe especializada e com experiência no mercado agro para uma análise completa e eficiente.
A CCAB Projetos oferece o apoio necessário para que o produtor rural possa ter assertividade nas tomadas de decisões, contribuindo para um planejamento estratégico a longo prazo e levando a sustentabilidade e saúde financeira para o agronegócio.
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No dia a dia de qualquer tipo de negócio, a organização e controle financeiro são pontos de atenção para manter a saúde da empresa e é neste ponto que o fluxo de caixa se torna uma ferramenta financeira valiosa.
Você sabe o que é fluxo de caixa?
Basicamente, o fluxo de caixa é responsável por controlar todo o dinheiro que entra e sai de um negócio em um período específico, registrando todas as transações financeiras, como receitas, despesas, investimentos e empréstimos, proporcionando uma visão clara da saúde financeira e da liquidez disponível para tomadas de decisões estratégicas.
Desta forma, quando aplicado no agronegócio, podemos dizer que o fluxo de caixa desempenha um papel crucial, pois permite que os produtores rurais controlem e gerenciem as entradas e saídas financeiras em suas operações, garantindo a estabilidade, tomadas de decisões efetivas e o sucesso a longo prazo.
Mas, você deve estar se perguntando: existe diferença entre o fluxo de caixa para o agronegócio comparado com outros segmentos de negócios?
A resposta é sim!
Como funciona o fluxo de caixa no agronegócio
Quando comparado com outros tipos de empresa, o agronegócio enfrenta algumas particularidades que devem ser levadas em consideração no momento de desenvolver, gerenciar e analisar seu fluxo de caixa, como por exemplo:
Ciclo de produção sazonal: o ciclo de produção segue sazonalidades naturais, com períodos de plantio, crescimento e colheita. Esse fator afeta significativamente o fluxo de caixa, apresentando picos de despesas e receitas em determinadas épocas do ano.
Variação de preços: a receita no agronegócio é influenciada por variações nos preços das commodities agrícolas, gerada principalmente pela demanda do mercado, o que resulta em flutuações no fluxo de caixa, exigindo uma gestão cuidadosa para lidar com a volatilidade dos preços, considerando principalmente cenários conservadores quanto a estimativa de entradas de recursos.
Variação cambial: o impacto da cotação do real frente ao dólar, principal moeda utilizada a nível mundial, é um ponto importantíssimo a ser considerado para a maior parte das empresas ligadas ao agronegócio.
Custos operacionais específicos: custos operacionais específicos como sementes, fertilizantes e pesticidas são impactados pelo mercado e pelas variações da moeda (dólar), o que demanda especial atenção e cautela por parte dos produtores. Além disso, temos mão de obra sazonal, diesel, entre outros, que podem variar de acordo com o tipo de cultura e as práticas agrícolas utilizadas.
Investimentos de longo prazo: necessidade de investimentos de longo prazo em ativos como terras, máquinas agrícolas e infraestrutura devem ser considerados.
Fontes de financiamento: deve-se sempre considerar que o agronegócio muitas vezes depende de diferentes fontes de financiamento, como empréstimos sazonais ou programas de apoio governamental, para gerenciar o fluxo de caixa durante períodos de baixa receita.
Sendo assim, devemos afirmar que o fluxo de produção do agronegócio deve ser considerado no momento de coleta de dados e informações para a formação do fluxo de caixa. Alguns dos pontos a serem considerados na formação do fluxo de produção são:
- Simulação de expectativa da produtividade levando em consideração dados de safras anteriores e condições climáticas do ciclo produtivo;
- Condições climáticas previstas para o momento de colheita que pode impactar negativamente nesta etapa;
- Expectativa quanto aos preços das commodities agrícolas e seu momento de comercialização;
- Situação econômica geral que pode impactar na cotação do dólar e nos agentes financeiros e sua capacidade de financiamento aos produtores rurais.
A partir destes dados, passamos a avaliar o fluxo de caixa do produtor rural, observando dados de ativos e passivos, sendo:
Ativos: considerar todos os recursos financeiros que darão entrada, onde destaca-se a venda da produção e contas a receber, mas também receitas como rendimento de aplicações financeiras e venda de imobilizado, dentre outros;
Passivos: são as obrigações financeiras que o negócio possui, ou seja, as saídas financeiras, como por exemplo: insumos agrícolas, fornecedores em geral, impostos, pessoal e encargos, empréstimos e financiamentos, dentre outros.
Ao ter bem claro quais são as entradas e saídas financeiras, o produtor rural passa a ter uma visão ampla de quais decisões tomar para garantir a sustentabilidade do negócio.
Decisões estratégicas que o fluxo de caixa permite
A partir do momento que o produtor rural passa a ter controle e gestão de seu fluxo de caixa de forma eficiente ele consegue identificar se este encontra-se em situação deficitária ou superavitária. Isto observado, algumas possibilidades e decisões fundamentais e estratégicas para melhorar a sustentabilidade financeira do negócio passam a ser possíveis e feitas com maior assertividade, como por exemplo:
- Planejamento de investimentos: planejamento antecipado de investimentos necessários, seja em tecnologia, equipamentos, infraestrutura e até mesmo na expansão da área cultivada;
- Gerenciamento de custos operacionais: identificação de áreas onde os custos operacionais podem ser reduzidos ou otimizados, como a avaliação do uso eficiente de insumos, mão de obra e outras despesas relacionadas à produção, ajudando a melhorar a rentabilidade geral do negócio.
- Negociação de prazos com fornecedores: possibilidade de negociação de prazos de pagamento mais favoráveis com fornecedores, o que pode resultar em melhores condições comerciais, como descontos por pagamento antecipado ou prazos estendidos de pagamento, ajudando a preservar o capital de giro e melhorar a liquidez da empresa.
- Planejamento de safras e vendas: clareza sobre períodos de maior e menor entrada de dinheiro ao longo do ano agrícola, possibilitando o planejamento das safras e as estratégias de vendas, buscando maximizar os lucros e evitar períodos de baixa liquidez.
- Gestão de riscos financeiros: a análise contínua do fluxo de caixa permite o produtor rural a identificar e mitigar riscos financeiros, como flutuações nos preços das commodities, volatilidade cambial ou outros eventos inesperados que possam afetar a receita, os custos ou gerar despesas extras, permitindo uma gestão proativa dos riscos e uma melhor preparação para enfrentar cenários adversos.
Para momentos difíceis, um fluxo de caixa correto é fundamental!
Como você já deve ter entendido até aqui, o fluxo de caixa é indispensável para saber e controlar a atual situação financeira de seu negócio e deve ser utilizado de forma rotineira.
Mas, se esta ferramenta já é importante em bons momentos, são em épocas difíceis que ela fará toda a diferença para ter o controle ideal do próximo passo, oferecendo:
- Clareza em qual o ponto crucial da receita;
- Antecipação de problemas financeiros;
- Priorização de despesas essenciais;
- Identificação de fontes alternativas de receitas ou necessidades de cortes de custos;
- Negociações;
- Planejamento de contingência.
Para isso, contar com uma análise correta em cada um dos dados é fundamental para a saúde financeira e sobrevivência do negócio.
A CCAB Projetos, com uma equipe de profissionais multidisciplinares, atua diretamente no campo e ao lado do produtor rural, oferecendo a expertise necessária para o desenvolvimento, gestão e análise correta do seu fluxo de caixa e, principalmente, discussões estratégicas acerca das possíveis ações a serem tomadas.
Com equipes alocadas de acordo com a necessidade de cada um de nossos clientes, atendemos com excelência do pequeno ao grande produtor rural, por meio de soluções analíticas, estratégicas e orientativas, com o desenvolvimento do fluxo de caixa do produtor rural, análise e previsibilidade de cenários e uma análise profunda de riscos e mitigantes.
Conheça nossas soluções em Assessoria Administrativo-Financeira, conte com quem realmente entende do assunto e mantenha a saúde financeira e sustentabilidade de seu negócio em qualquer época do ano. Fale conosco e tenha o apoio necessário para cuidar de seu negócio!
No competitivo cenário do agronegócio, o entendimento aprofundado da saúde financeira da sua empresa é fundamental para o sucesso a longo prazo. Nesse contexto, o Diagnóstico Econômico-Financeiro emerge como uma ferramenta vital, desempenhando um papel central na Assessoria Administrativo-Financeira.
Mas afinal, o que é o Diagnóstico Econômico-Financeiro e por quais motivos ele é crucial para uma boa gestão financeira no agronegócio?
De forma simples e objetiva, o Diagnóstico Econômico-Financeiro é uma análise aprofundada da situação financeira e econômica de uma empresa independente de seu segmento.
Essa avaliação abrange diversos aspectos, incluindo balanços, demonstrações de resultados, fluxo de caixa, indicadores financeiros e outros elementos importantes, todos reunidos com o principal objetivo de obter uma compreensão geral e clara da saúde financeira do negócio, identificando pontos fortes, áreas de risco e oportunidades de melhoria, sendo fundamental para orientar a tomada de decisões estratégicas e a implementação de medidas corretivas, quando necessário.
No agronegócio não é diferente!
Por meio de análises aprofundadas nos indicadores financeiros, balanços, custos e receitas e gestão de ativos e passivos, é possível avaliar a situação financeira, proporcionando ao produtor rural uma mensuração objetiva da eficiência operacional, destacando áreas de melhoria, além de ressaltar informações importantes para uma gestão efetiva e um crescimento sustentável, potencializando os resultados e maximizando a rentabilidade.
Desta forma, esta importante ferramenta para o agronegócio oferece benefícios valiosos para a gestão, como por exemplo:
- Entender a real situação e saúde financeira, considerando a capacidade de cumprir obrigações e identificar áreas de risco.
- Informações cruciais para tomadas de decisões estratégicas sobre investimentos, expansões ou ajustes operacionais.
- Auxílio na elaboração de um plano financeiro alinhado aos objetivos do agronegócio e de forma sólida e consistente.
- Poder contar com um ponto facilitador nas negociações com parceiros e instituições financeiras, proporcionando uma visão clara da situação econômica.
Para realizar um Diagnóstico Econômico-Financeiro com precisão, alguns passos devem ser considerados durante o processo, como a coleta de dados, análises quantitativas relacionadas a rentabilidade, liquidez e endividamento, interpretações dos dados e recomendações necessárias para melhorias, além de relatórios completos para a construção de estratégias futuras.
Vale ressaltar que, poder contar com um profissional capacitado e com expertise para a realização do Diagnóstico Econômico-Financeiro é imprescindível para a obtenção de resultados eficazes.
Gostaria de entender mais profundamente sobre a importância dessa ferramenta para a gestão financeira no seu negócio?
A CCAB Projetos possui uma equipe multidisciplinar com a expertise que o agronegócio precisa para prosperar. Atuamos com o Diagnóstico Econômico-Financeiro por meio de nossos serviços em Assessoria Administrativo-Financeira, oferecendo o apoio e soluções completas para uma análise precisa. Fale conosco e saiba como podemos te ajudar!
Com um grande volume de empresas familiares no agronegócio, as dificuldades relacionadas com processos corporativos se tornam frequentes, onde a governança pode ser considerada um dos maiores desafios do setor.
Você sabe o que é governança e como ela se aplica no agronegócio?
A governança é um conjunto de práticas, processos e estruturas dentro de um negócio que determinam e direcionam as operações com o objetivo de garantir que as ações sejam realizadas de maneira eficaz, ética, transparente e alinhadas aos valores da empresa, baseando-se em princípios fundamentais como: transparência, responsabilidade, equidade e justiça, efetividade e eficiência, participação e inclusão, orientação por objetivos.
Quando aplicada ao agronegócio, a governança direciona as atividades da cadeia produtiva buscando otimizar a produção, minimizar os riscos, promover a sustentabilidade e assegurar a conformidade com normas e regulamentações, atuando em aspectos principais, como:
1. Tomada de decisão: definição de estratégias, metas e políticas;
2. Transparência: acesso claro a informações sobre práticas, condições de trabalho, impactos ambientais e outros aspectos relacionados à produção;
3. Gestão de riscos: identificação, avaliação e gestão de possíveis riscos que possam afetar a produção e sua rentabilidade;
4. Inovação e tecnologia: incentivo à adoção de metodologias que promovam a eficiência;
5. Conformidade: cumprimento de leis, regulamentos e padrões éticos;
6. Desenvolvimento sustentável: equilíbrio entre objetivos econômicos e preocupações sociais e ambientais;
7. Cadeia de suprimentos: gestão eficiente que garanta a qualidade e segurança durante todo o processo.
Partindo do conceito básico e dos 4 pilares da governança (transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa), alguns desafios são encontrados quando o assunto é a governança no agronegócio, como por exemplo:
- Falta de conhecimento sobre o que é governança, quais seus benefícios e como aplicar;
- Grande número de pequenos e médios produtores rurais que não possuem processos bem definidos;
- Dificuldade de transacionar entre uma gestão familiar para uma governança estabelecida;
- Desafios econômicos e relacionados às inúmeras normas e leis brasileiras.
A partir do momento que o produtor rural passa a entender a importância de uma boa governança e está comprometido a enfrentar os desafios, ele se beneficiar com uma gestão eficiente, transparente e efetiva, alcançando a sustentabilidade do negócio.
Aqui na CCAB Projetos, possuímos uma equipe sênior presente em reuniões de Conselho Consultivo e que auxiliará na implementação da governança no seu negócio. Conte conosco e vamos juntos levar a inteligência para a governança no agronegócio.