A viabilidade econômico-financeira para a sustentabilidade do agronegócio

Empregada de várias maneiras para garantir que as atividades no agronegócio sejam lucrativas e sustentáveis a longo prazo, a viabilidade econômico-financeira é mais uma das ferramentas primordiais para uma gestão financeira eficaz.

Em qualquer que seja o tipo de negócio, a viabilidade econômico-financeira refere-se à capacidade de um projeto ou negócio de gerar lucro e sustentar-se economicamente a longo prazo. Em termos simples, é a análise e avaliação da capacidade de uma iniciativa de atingir seus objetivos financeiros de forma eficaz e sustentável.

Desta forma, é essencial que no processo estejam envolvidos a análise de custos, das receitas esperadas, dos fluxos de caixa, dos investimentos necessários e dos riscos associados para determinar se a atividade ou investimento é viável do ponto de vista financeiro, garantindo que o projeto seja capaz de cobrir seus custos, gerar lucro e continuar operando a longo prazo.

Quando falamos desta ferramenta aplicada no agronegócio, podemos pensar nela aplicada de duas formas: rotineira ou de investimento.

Enquanto a viabilidade econômico-financeira rotineira normalmente tem maior foco na sustentabilidade das operações no curto e médio prazo, a de investimento tende a avaliar a rentabilidade e o retorno sobre o investimento de projetos de maior escala e por consequência de maior impacto a longo prazo.

Viabilidade econômico-financeira rotineira e de investimento

A viabilidade econômico-financeira aplicada de forma rotineira refere-se a análise das unidades de negócios (fazendas), das diferentes culturas cultivadas e atividades secundárias ou não essenciais, como por exemplo a pecuária ou prestação de serviços de armazenagem para terceiros. O intuito é o acompanhamento constante do resultado efetivo de cada uma destas operações, bem como o seu planejamento para que unidades ou áreas rentáveis recebam os recursos necessários à sua evolução e, principalmente, para evitar que unidades ou áreas não rentáveis deixem de drenar recursos de outras unidades.

Por outro lado, a viabilidade econômico-financeira de investimento está relacionada à análise de projetos de longo prazo que muitas vezes requerem um investimento inicial significativo, como por exemplo a compra de terras, construção de infraestrutura, investimento em tecnologia ou expansão das operações existentes.

Ao ser aplicada para análises de investimento, o processo deverá conter informações detalhadas dos fluxos de caixa projetados ao longo do tempo, considerando não apenas os custos iniciais, mas também os custos operacionais contínuos e as receitas esperadas ao longo da vida útil do projeto. Além disso, é importante considerar fatores de risco, como flutuações de preços de commodities, condições climáticas adversas e volatilidade do mercado.

Ambas as modalidades devem ser desenvolvidas de forma clara e com possibilidades de cenários mais conservadores e realistas, auxiliando em uma tomada de decisão assertiva.


7 passos importantes para um projeto de viabilidade econômico-financeira

Para construir um projeto coerente e sustentável é necessário considerar diversos aspectos e realizar várias etapas. Confira abaixo 7 passos importantes para a elaboração de um projeto de viabilidade econômico-financeira no agronegócio: 

1. Levantamento das informações: reúna todos os dados relevantes sobre o projeto, incluindo custos de produção, preços de mercado, demanda do consumidor, concorrência, condições climáticas, disponibilidade de recursos e regulamentações governamentais. Neste primeiro passo, ter um fluxo de caixa estruturado é fundamental.

2. Definição de objetivos: estabeleça objetivos claros e mensuráveis para o projeto, como retorno sobre o investimento (ROI), lucro líquido esperado, margem de lucro, período de recuperação do investimento e outros indicadores financeiros relevantes.

3. Análise de mercado: avalie o mercado-alvo de cada projeto, identificando oportunidades e ameaças, analisando tendências de mercado, comportamento do consumidor, sazonalidade e potencial de demanda.

4. Estudo de viabilidade: realize uma análise detalhada dos custos e receitas esperadas, incluindo estimativas de custos de produção, investimentos iniciais, despesas operacionais, preços de venda, volume de vendas e projeções do fluxo de caixa.

5. Avaliação de investimentos: avalie a viabilidade financeira do projeto comparando os custos e benefícios esperados. Leve em consideração os principais indicadores, como Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Payback Period (período de retorno do investimento) e Índice de Lucratividade.

6. Análise de riscos: identifique e avalie os riscos potenciais associados ao projeto, como flutuações de preços, volatilidade do mercado, eventos climáticos adversos, regulamentações governamentais e outros fatores que possam afetar a rentabilidade e sustentabilidade do negócio.

7. Plano de ação e monitoramento: por fim, desenvolva um plano de ação detalhado com metas, estratégias e atividades específicas para alcançar os objetivos financeiros que foram determinados. Além disso, é importante estabelecer mecanismos de monitoramento e controle para acompanhar o desempenho do projeto ao longo do tempo e realizar ajustes conforme necessário.

Além destes passos, é importante ressaltar que a viabilidade econômico-financeira no agronegócio deve ser desenvolvida por unidade de negócio, ou seja, cada atividade dentro da operação deve ser analisada separadamente quanto à sua capacidade de gerar lucro e sustentar-se financeiramente. Isso envolve dividir a operação em unidades menores, como por exemplo por diferentes culturas, realizando uma análise financeira específica para cada uma delas.

Essa abordagem permite uma avaliação mais precisa do desempenho econômico-financeiro de cada parte do negócio, identificando áreas de maior rentabilidade e oportunidades de melhoria com base em dados concretos e detalhados.

Outro ponto relevante é que ao analisar a viabilidade econômico-financeira por unidade de negócio, os produtores podem entender melhor a dinâmica de cada segmento de sua operação, otimizando os recursos disponíveis para maximizar os retornos sobre o investimento, o que contribui para uma gestão mais eficaz e sustentável do negócio como um todo.

As vantagens obtidas com a viabilidade econômico-financeira

Assim como as demais ferramentas para a gestão financeira no agronegócio que já citamos em conteúdos anteriores, a viabilidade econômico-financeira oferece inúmeras vantagens, como:

Sendo assim, podemos dizer que essa é uma ferramenta necessária para a construção de uma base sólida para a tomada de decisões, gestão eficaz dos recursos e um crescimento sustentável do negócio.

Uma gestão financeira bem estruturada

Para a realização da gestão financeira eficaz é importante que seu negócio seja estruturado em bases sólidas contando com ferramentas e metodologias como:

  1. Cadastro do produtor rural;
  2. Fluxo de caixa;
  3. Diagnóstico econômico-financeiro;
  4. Planejamento orçamentário;
  5. Viabilidade econômico-financeira.

Desta forma, um negócio com governança e inteligência atua com diferentes ferramentas para a gestão financeira, fazendo com que todas estejam interligadas, fornecendo dados importantes para tomadas de decisões coerentes.

Para obter uma gestão financeira completa e bem estruturada, alcançando resultados positivos em seu agronegócio, a CCAB Projetos, por meio de ferramentas, metodologias e uma equipe multidisciplinar, realiza uma análise precisa da situação financeira de seu negócio, atuando com soluções para todas as etapas necessárias para o desenvolvimento de um projeto de viabilidade econômico-financeira claro, sólido e com informações detalhadas para que você possa tomar decisões de forma transparente e objetiva.

Conheça nossas soluções em Assessoria Administrativo-Financeira e fale conosco para juntos potencializarmos os resultados de seu negócio. 

O planejamento estratégico no agronegócio: qual a importância?

Por definição, o planejamento estratégico é uma das etapas presentes em um processo de gestão e que é responsável por estabelecer objetivos a longo prazo e estruturar ações para alcançá-los.

Ainda, pode-se dizer que o planejamento estratégico é fundamental para orientar decisões de forma assertiva dentro de todo e qualquer tipo de negócio, maximizando oportunidades e minimizando possíveis riscos.

Quando aplicado no agronegócio ele passa a ser uma ferramenta crucial para garantir a sustentabilidade e crescimento, apresentando análises detalhadas do mercado para uma gestão eficaz de custos, riscos e investimentos, possibilitando uma visão geral da situação atual do negócio e desenvolvimento de projeções futuras a curto, médio e longo prazo, traçando metas e mudanças necessárias para alcançar os objetivos de forma saudável.

Por que ter um planejamento estratégico?

Dentro de uma empresa, seja qual for o segmento, existem diversos planejamentos estratégicos, cada qual com seu objetivo de acordo com o setor e necessidades do negócio. Desta forma, para um planejamento eficaz, é indispensável que seja coletado o maior número de dados e informações sobre histórico da empresa, podendo ter uma análise completa das operações e evolução dos indicadores para tomadas de decisões futuras com projeções que proporcionarão vantagens, como:

Alguns pontos importantes devem ser considerados no momento da construção do planejamento estratégico, incluindo principalmente as especificidades que o agronegócio demanda, como por exemplo:

Fatores externos: condições climáticas, variações sazonais, preços de commodities, políticas governamentais e volatilidade de mercado.

Ciclos de produção: programação de plantio e colheita, gerenciamento de estoques e planejamento de vendas para maximizar os lucros.

Gestão de terras e recursos naturais: práticas sustentáveis de uso da terra, conservação de recursos naturais e adoção de tecnologias para aumentar a produtividade e minimizar impactos.

Riscos específicos do agronegócio: medidas de gestão de riscos específicos, como doenças, pragas e desastres naturais.

Os níveis do planejamento estratégico

Para que o planejamento seja preciso e resulte em um bom desempenho para o negócio, três pilares ou níveis devem ser considerados:

Planejamento operacional
É a base do planejamento estratégico e é realizado com metas a curto prazo. Este nível está diretamente ligado à execução das atividades diárias no agronegócio, reunindo questões práticas e imediatas, como programação de tarefas, alocação de pessoal, gerenciamento de estoques e controle de qualidade.

Planejamento tático
Utilizado para definição de metas a médio prazo, o planejamento tático é uma evolução do planejamento operacional. Nele são determinadas ações como alocações de recursos, implementação de políticas organizacionais, modelos de gestão, etc..

Planejamento estratégico
O mais importante dos pilares. Desenvolvido para planejamento a longo prazo, nele são definidos os objetivos, metas e ações para a sustentabilidade do negócio.

Fluxo de caixa e planejamento estratégico como ferramentas que se complementam

Anteriormente, explicamos sobre o fluxo de caixa e a sustentabilidade financeira no agronegócio, mostrando como ele pode ser uma ferramenta indispensável para o crescimento do negócio. Mas, você sabia que o fluxo de caixa e o planejamento estratégico estão diretamente ligados?

A partir das informações obtidas durante o desenvolvimento do fluxo de caixa, é possível determinar ações específicas no planejamento estratégico para potencializar o negócio, como:

Avaliação de viabilidade: ao projetar os fluxos de entrada e saída de dinheiro associados a diferentes iniciativas estratégicas, a empresa pode determinar se essas estratégias são financeiramente sustentáveis ​​e podem contribuir para a realização dos objetivos estratégicos.

Alocação de recursos: ao entender as fontes e usos de caixa associadas a diferentes áreas de negócio, projetos ou investimentos, a empresa pode priorizar alocar recursos onde eles terão o maior impacto estratégico e retorno financeiro.

Gerenciamento de riscos: possibilidade de se antecipar e planejar para períodos de fluxo de caixa negativo, garantindo que haja recursos suficientes para cumprir as obrigações financeiras e manter as operações durante tempos difíceis.

Monitoramento e controle: durante a implementação das estratégias do planejamento estratégico, o fluxo de caixa é monitorado para garantir que as projeções financeiras estejam alinhadas com as expectativas, onde qualquer desvio significativo entre o fluxo de caixa real e o projetado pode indicar a necessidade de ajustes nas estratégias ou nos planos de ação.

Desempenho: o fluxo de caixa fornece dados chave para a avaliação de desempenho do negócio e validação de assertividade nas ações executadas no planejamento.

5 passos para obter um planejamento estratégico assertivo

Para ter assertividade e clareza em cada uma das ações e passos a serem seguidos, o planejamento estratégico no agronegócio deve conter e seguir alguns passos básicos:

  1. Levantamento de todos os dados do negócio, mapeando atividades, processos, operações e resultados;
  2. Determine quais as suas metas e objetivos de negócio;
  3. Trace quais as ações necessárias para alcançar os resultados que espera;
  4. Estabeleça prazos e monitore o desenvolvimento de cada ação;
  5. Conte com uma equipe especializada e com experiência no mercado agro para uma análise completa e eficiente.

A CCAB Projetos oferece o apoio necessário para que o produtor rural possa ter assertividade nas tomadas de decisões, contribuindo para um planejamento estratégico a longo prazo e levando a sustentabilidade e saúde financeira para o agronegócio.

Conheça nossas soluções e conte conosco para esta etapa importante de seu negócio.

Fluxo de caixa e a sustentabilidade financeira no agronegócio

No dia a dia de qualquer tipo de negócio, a organização e controle financeiro são pontos de atenção para manter a saúde da empresa e é neste ponto que o fluxo de caixa se torna uma ferramenta financeira valiosa.

Você sabe o que é fluxo de caixa?

Basicamente, o fluxo de caixa é responsável por controlar todo o dinheiro que entra e sai de um negócio em um período específico, registrando todas as transações financeiras, como receitas, despesas, investimentos e empréstimos, proporcionando uma visão clara da saúde financeira e da liquidez disponível para tomadas de decisões estratégicas.

Desta forma, quando aplicado no agronegócio, podemos dizer que o fluxo de caixa desempenha um papel crucial, pois permite que os produtores rurais controlem e gerenciem as entradas e saídas financeiras em suas operações, garantindo a estabilidade, tomadas de decisões efetivas e o sucesso a longo prazo.

Mas, você deve estar se perguntando: existe diferença entre o fluxo de caixa para o agronegócio comparado com outros segmentos de negócios?

A resposta é sim!

Como funciona o fluxo de caixa no agronegócio

Quando comparado com outros tipos de empresa, o agronegócio enfrenta algumas particularidades que devem ser levadas em consideração no momento de desenvolver, gerenciar e analisar seu fluxo de caixa, como por exemplo:

Ciclo de produção sazonal: o ciclo de produção segue sazonalidades naturais, com períodos de plantio, crescimento e colheita. Esse fator afeta significativamente o fluxo de caixa, apresentando picos de despesas e receitas em determinadas épocas do ano.

Variação de preços: a receita no agronegócio é influenciada por variações nos preços das commodities agrícolas, gerada principalmente pela demanda do mercado, o que resulta em flutuações no fluxo de caixa, exigindo uma gestão cuidadosa para lidar com a volatilidade dos preços, considerando principalmente cenários conservadores quanto a estimativa de entradas de recursos.

Variação cambial: o impacto da cotação do real frente ao dólar, principal moeda utilizada a nível mundial, é um ponto importantíssimo a ser considerado para a maior parte das empresas ligadas ao agronegócio.

Custos operacionais específicos: custos operacionais específicos como sementes, fertilizantes e pesticidas são impactados pelo mercado e pelas variações da moeda (dólar), o que demanda especial atenção e cautela por parte dos produtores. Além disso, temos mão de obra sazonal, diesel, entre outros, que podem variar de acordo com o tipo de cultura e as práticas agrícolas utilizadas.

Investimentos de longo prazo: necessidade de investimentos de longo prazo em ativos como terras, máquinas agrícolas e infraestrutura devem ser considerados.

Fontes de financiamento: deve-se sempre considerar que o agronegócio muitas vezes depende de diferentes fontes de financiamento, como empréstimos sazonais ou programas de apoio governamental, para gerenciar o fluxo de caixa durante períodos de baixa receita.

Sendo assim, devemos afirmar que o fluxo de produção do agronegócio deve ser considerado no momento de coleta de dados e informações para a formação do fluxo de caixa. Alguns dos pontos a serem considerados na formação do fluxo de produção são:

A partir destes dados, passamos a avaliar o fluxo de caixa do produtor rural, observando dados de ativos e passivos, sendo:

Ativos: considerar todos os recursos financeiros que darão entrada, onde destaca-se a venda da produção e contas a receber, mas também receitas como rendimento de aplicações financeiras e venda de imobilizado, dentre outros;
Passivos: são as obrigações financeiras que o negócio possui, ou seja, as saídas financeiras, como por exemplo: insumos agrícolas, fornecedores em geral, impostos, pessoal e encargos, empréstimos e financiamentos, dentre outros.

Ao ter bem claro quais são as entradas e saídas financeiras, o produtor rural passa a ter uma visão ampla de quais decisões tomar para garantir a sustentabilidade do negócio.

Decisões estratégicas que o fluxo de caixa permite

A partir do momento que o produtor rural passa a ter controle e gestão de seu fluxo de caixa de forma eficiente ele consegue identificar se este encontra-se em situação deficitária ou superavitária. Isto observado, algumas possibilidades e decisões fundamentais e estratégicas para melhorar a sustentabilidade financeira do negócio passam a ser possíveis e feitas com maior assertividade, como por exemplo:

  1. Planejamento de investimentos: planejamento antecipado de investimentos necessários, seja em tecnologia, equipamentos, infraestrutura e até mesmo na expansão da área cultivada;
  2. Gerenciamento de custos operacionais: identificação de áreas onde os custos operacionais podem ser reduzidos ou otimizados, como a avaliação do uso eficiente de insumos, mão de obra e outras despesas relacionadas à produção, ajudando a melhorar a rentabilidade geral do negócio.
  3. Negociação de prazos com fornecedores: possibilidade de negociação de prazos de pagamento mais favoráveis com fornecedores, o que pode resultar em melhores condições comerciais, como descontos por pagamento antecipado ou prazos estendidos de pagamento, ajudando a preservar o capital de giro e melhorar a liquidez da empresa.
  4. Planejamento de safras e vendas: clareza sobre períodos de maior e menor entrada de dinheiro ao longo do ano agrícola, possibilitando o planejamento das safras e as estratégias de vendas, buscando maximizar os lucros e evitar períodos de baixa liquidez.
  5. Gestão de riscos financeiros: a análise contínua do fluxo de caixa permite o produtor rural a identificar e mitigar riscos financeiros, como flutuações nos preços das commodities, volatilidade cambial ou outros eventos inesperados que possam afetar a receita, os custos ou gerar despesas extras, permitindo uma gestão proativa dos riscos e uma melhor preparação para enfrentar cenários adversos.

Para momentos difíceis, um fluxo de caixa correto é fundamental!

Como você já deve ter entendido até aqui, o fluxo de caixa é indispensável para saber e controlar a atual situação financeira de seu negócio e deve ser utilizado de forma rotineira.

Mas, se esta ferramenta já é importante em bons momentos, são em épocas difíceis que ela fará toda a diferença para ter o controle ideal do próximo passo, oferecendo:

Para isso, contar com uma análise correta em cada um dos dados é fundamental para a saúde financeira e sobrevivência do negócio.

A CCAB Projetos, com uma equipe de profissionais multidisciplinares, atua diretamente no campo e ao lado do produtor rural, oferecendo a expertise necessária para o desenvolvimento, gestão e análise correta do seu fluxo de caixa e, principalmente, discussões estratégicas acerca das possíveis ações a serem tomadas.

Com equipes alocadas de acordo com a necessidade de cada um de nossos clientes, atendemos com excelência do pequeno ao grande produtor rural, por meio de soluções analíticas, estratégicas e orientativas, com o desenvolvimento do fluxo de caixa do produtor rural, análise e previsibilidade de cenários e uma análise profunda de riscos e mitigantes.

Conheça nossas soluções em Assessoria Administrativo-Financeira, conte com quem realmente entende do assunto e mantenha a saúde financeira e sustentabilidade de seu negócio em qualquer época do ano. Fale conosco e tenha o apoio necessário para cuidar de seu negócio!

Diagnóstico Econômico-Financeiro: o que você precisa saber?

No competitivo cenário do agronegócio, o entendimento aprofundado da saúde financeira da sua empresa é fundamental para o sucesso a longo prazo. Nesse contexto, o Diagnóstico Econômico-Financeiro emerge como uma ferramenta vital, desempenhando um papel central na Assessoria Administrativo-Financeira. 

Mas afinal, o que é o Diagnóstico Econômico-Financeiro e por quais motivos ele é crucial para uma boa gestão financeira no agronegócio? 

De forma simples e objetiva, o Diagnóstico Econômico-Financeiro é uma análise aprofundada da situação financeira e econômica de uma empresa independente de seu segmento.

Essa avaliação abrange diversos aspectos, incluindo balanços, demonstrações de resultados, fluxo de caixa, indicadores financeiros e outros elementos importantes, todos reunidos com o principal objetivo de obter uma compreensão geral e clara da saúde financeira do negócio, identificando pontos fortes, áreas de risco e oportunidades de melhoria, sendo fundamental para orientar a tomada de decisões estratégicas e a implementação de medidas corretivas, quando necessário.

No agronegócio não é diferente!

Por meio de análises aprofundadas nos indicadores financeiros, balanços, custos e receitas e gestão de ativos e passivos, é possível avaliar a situação financeira, proporcionando ao produtor rural uma mensuração objetiva da eficiência operacional, destacando áreas de melhoria, além de ressaltar informações importantes para uma gestão efetiva e um crescimento sustentável, potencializando os resultados e maximizando a rentabilidade.

Desta forma, esta importante ferramenta para o agronegócio oferece benefícios valiosos para a gestão, como por exemplo:

  1. Entender a real situação e saúde financeira, considerando a capacidade de cumprir obrigações e identificar áreas de risco.
  2. Informações cruciais para tomadas de decisões estratégicas sobre investimentos, expansões ou ajustes operacionais.
  3. Auxílio na elaboração de um plano financeiro alinhado aos objetivos do agronegócio e de forma sólida e consistente.
  4. Poder contar com um ponto facilitador nas negociações com parceiros e instituições financeiras, proporcionando uma visão clara da situação econômica.

Para realizar um Diagnóstico Econômico-Financeiro com precisão, alguns passos devem ser considerados durante o processo, como a coleta de dados, análises quantitativas relacionadas a rentabilidade, liquidez e endividamento, interpretações dos dados e recomendações necessárias para melhorias, além de relatórios completos para a construção de estratégias futuras.

Vale ressaltar que, poder contar com um profissional capacitado e com expertise para a realização do Diagnóstico Econômico-Financeiro é imprescindível para a obtenção de resultados eficazes.

Gostaria de entender mais profundamente sobre a importância dessa ferramenta para a gestão financeira no seu negócio?

A CCAB Projetos possui uma equipe multidisciplinar com a expertise que o agronegócio precisa para prosperar. Atuamos com o Diagnóstico Econômico-Financeiro por meio de nossos serviços em Assessoria Administrativo-Financeira, oferecendo o apoio e soluções completas para uma análise precisa. Fale conosco e saiba como podemos te ajudar!

Os desafios da governança no agronegócio

Com um grande volume de empresas familiares no agronegócio, as dificuldades relacionadas com processos corporativos se tornam frequentes, onde a governança pode ser considerada um dos maiores desafios do setor.

Você sabe o que é governança e como ela se aplica no agronegócio?

A governança é um conjunto de práticas, processos e estruturas dentro de um negócio que determinam e direcionam as operações com o objetivo de garantir que as ações sejam realizadas de maneira eficaz, ética, transparente e alinhadas aos valores da empresa, baseando-se em princípios fundamentais como: transparência, responsabilidade, equidade e justiça, efetividade e eficiência, participação e inclusão, orientação por objetivos.

Quando aplicada ao agronegócio, a governança direciona as atividades da cadeia produtiva buscando otimizar a produção, minimizar os riscos, promover a sustentabilidade e assegurar a conformidade com normas e regulamentações, atuando em aspectos principais, como:

1. Tomada de decisão: definição de estratégias, metas e políticas;
2. Transparência: acesso claro a informações sobre práticas, condições de trabalho, impactos ambientais e outros aspectos relacionados à produção;
3. Gestão de riscos: identificação, avaliação e gestão de possíveis riscos que possam afetar a produção e sua rentabilidade;
4. Inovação e tecnologia: incentivo à adoção de metodologias que promovam a eficiência;
5. Conformidade: cumprimento de leis, regulamentos e padrões éticos;
6. Desenvolvimento sustentável: equilíbrio entre objetivos econômicos e preocupações sociais e ambientais;
7. Cadeia de suprimentos: gestão eficiente que garanta a qualidade e segurança durante todo o processo.

Partindo do conceito básico e dos 4 pilares da governança (transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa), alguns desafios são encontrados quando o assunto é a governança no agronegócio, como por exemplo:

A partir do momento que o produtor rural passa a entender a importância de uma boa governança e está comprometido a enfrentar os desafios, ele se beneficiar com uma gestão eficiente, transparente e efetiva, alcançando a sustentabilidade do negócio.

Aqui na CCAB Projetos, possuímos uma equipe sênior presente em reuniões de Conselho Consultivo e que auxiliará na implementação da governança no seu negócio. Conte conosco e vamos juntos levar a inteligência para a governança no agronegócio.